Professores seguem em greve em Muniz Freire e reclamam de falta de diálogo 6l712e

Professores seguem em greve em Muniz Freire e reclamam de falta de diálogo 6l712e

Na quarta-feira, eata simbolizou o luto pela educação, enquanto a Prefeitura publica nota afirmando que quer dialogar, o que é negado pelos professores   3pw4m

Foto Rede Social

Professores em Designação Temporária (DTs) da rede municipal de ensino de Muniz Freire estão em estado de greve, depois de afirmarem não conseguirem dialogar com a Prefeitura. Na última quarta-feira (28), educadores do município realizaram uma eata vestindo roupas pretas e carregando velas acesas. Segundo os líderes do movimento, o objetivo foi simbolizar o luto pela educação.

De acordo com informações adas pelos educadores que estão à frente da coordenação, o movimento surgiu devido a um atraso de mais de oito meses no pagamento do auxílio transporte dos professores. E, segundo eles, quando isso era questionado por algum professor, não havia um prazo para que o pagamento seria feito, por parte da Secretaria Municipal de Educação.

O maior problema disso, conforme destacam, está no fato de que muitos professores percorrem até 40 km para chegarem nas escolas em que trabalham, utilizando condução própria e o próprio dinheiro para pagar o combustível. "Foram muitos descasos com a nossa classe, inclusive, o corte do auxílio alimentação e o salário abaixo do piso nacional", afirmam os professores.

Sem diálogo

Contudo, esse atraso foi apenas o estopim para uma classe que, segundo o movimento, "está cansada de tentar dialogar com os secretários e a Prefeitura". Diante disso, resolveram se organizarem, em um movimento, para buscar esse diálogo e tentar entender o que estava ocorrendo, para que os pagamentos não fossem realizados. 

No entanto, segundo eles, não houve qualquer abertura de diálogo por parte do prefeito Dito Silva e dos secretários, contando que ninguém compareceu às reuniões que foram marcadas pela própria istração e agendadas com os professores. "Então, a greve foi nossa última opção", afirmam.

Os professores afirmam, ainda, que a Prefeitura está emitindo notas que, segundo o movimento dos educadores, traz informações inverídicas, afirmando que está sendo pago 5% de reajuste no salário dos professores e que a istração está aberta ao diálogo. "Nenhum professor recebeu reajuste e em momento nenhum tivemos uma resposta para algum diálogo", enfatizam os professores. Destacando, ainda, que o piso salarial, que é obrigatório ser reado por meio do Fundeb, não tem sido pago.

Nota da Prefeitura

A Prefeitura de Muniz Freire, por sua vez, publicou uma nota (que é questionada pelos professores), no dia seguinte à eata, afirmando que a paralisação é parcial e que foi iniciada por alguns professores contratados por designação temporária (DTs). E coloca que "todos os profissionais firmaram contrato anual (Edital 004/2024), aceitando voluntariamente suas condições, incluindo a remuneração".

A nota coloca, ainda, que mais de R$ 18 milhões foram investidos na educação (25,06% do orçamento), em 2024, o que estaria acima do que é exigido pela legislação. Afirma, também, que o auxílio combustível está sendo pago regularmente e já foi anunciado um reajuste salarial de 5% para servidores efetivos e temporários — acima do percentual concedido pelo Estado. Informação que os professores negam estar acontecendo.

Sobre o piso nacional, a Prefeitura alega que "o tema está em análise no STF (RE 1487739 - Tema 1308)", o que impediria uma decisão municipal sobre o assunto, no momento. E afirma que tem priorizado o diálogo com os professores, lamentando a interrupção das negociações por parte do movimento, colocando que a paralisação afeta os estudantes e apelando para que os professores retornem às atividades. 

Veja também: 3u23p

 

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